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The King’s Man, a queda decepcionante de uma trilogia promissora.

Desde o lançamento do primeiro, em 2014, que a série de filmes tem nos agraciado com a exploração de alguns clichés do mundo da “espionnage” cuja qualidade se compara a poucos filmes, ficando atrás apenas de sucessos como a série de filmes de James Bond.

No entanto, parece que dessa vez, a criatividade foi longe demais, fazendo de The Kings Man: O início, o pior filme de toda a trilogia.

Mas essa concepção não se deve somente as várias preocupações dos críticos especializados, é que, eu vi o filme, e na verdade, foram duas horas desperdiçadas num trabalho com muito potencial, mas que infelizmente manchará uma trajectória brilhante.

Crítica

Vamos ao que interessa, ambientar um filme de acção ao tema das Guerras Verídicas é muito complicado, são poucos os filmes que ao longo dos anos conseguiram trazer o tema das Grandes Guerras ao cinema moderno, sobretudo sobre a I Guerra Mundial, já que é basicamente aí que a “maior agência de espionagem” do mundo surge, diante das ambições frívolas e mesquinhas de um personagem muito mal desenvolvido.

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Apesar de ter ido assistir ao filme já com um pé atrás, visto que este terceiro afasta-se muito da proposta original do outros dois, tenho que confessar que foi uma tristeza assistir ao exagero que Matthew Vaughn ousou mostrar ao público.

Não sei o que foi mais decepcionante, se foi a péssima combinação de personagem historicamente famosas, o exagero exarcebado dos filmes de acção e espionagem, ou facto de o filme parecer ter sido feito por um cineasta de segunda, que pegou uma câmera e decidiu ver o quê que conseguiria fazer.

Enredo

O mais engraçado é ainda a história, o começo até dá para ser engolido, mas o desenvolvimento é uma decepção, os personagens são tão desperdiçados que não há nem a possibilidade de o espectador criar um vínculo com eles, o que é uma tristeza, se me perguntassem agora o nome dos protogonistas, ou mesmo dos personagens do elenco principal eu não conseguiria responder, porque sinceramente, não me interessei por nenhum deles.

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Realmente, há que tirar o chapéu a alguns deles porque conseguiram trazer o pouco de credibilidade que o filme transmite, mas de resto é simplesmente dispensável. E até entende-se que o cinema actual pede mais representatividade, mais contenção ao abordar alguns temas, mas a solução é muito simples, se não dá para falar, cale a boca.

O filme se passa numa época em que o racismo, machismo, homofobia e classicismo eram, comuns, por assim dizer, e ao tentar trazer alguma representatividade ao filme, e afastar essas figuras, simplesmente acabou com o clima do desenrolar da História, e não é que a Cinetown compactue com tais figuras opu actos, muito pelo contrário, nós somos contra qualquer tipo de discriminação, mas a verdade é que ao falar sobre isso que aprendemos a evitar tais práticas.

Outro ponto que merece a nossa atenção são as cenas de acção, realmente parece que os agentes da Kingsman tomam o soro do super soldado, porque não é normal que uma pessoa não tenha medo de cair de uma altura de mais de 2000m, enfrentar alguém com mais 100kg do que ele a beira de um precipício, ou ainda pular de um avião com lençóis as costas, porque verdade seja dita, aquele paraquedas foi a gota d’água.

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Sequela

Anyway, sinceramente, o meu conselho é, fiquem com as boas memórias dos dois primeiros filmes e não percam o vosso tempo vendo o terceiro, mas se forem ver, não tenham muitas expectativas, principalmente depois de ver a cena pós-crédito, porque eu vos garanto que não parece que um 4º filme vai dar muito certo

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