Lançada em 2014, Gotham tornou-se, durante a sua trajectória, numa das melhores séries do Universo DC.
A série mostrou-nos um novo olhar sobre aquele que é um dos muitos paradigmas da realidade de Gotham, lembrando que a DC mostrou-nos várias perspectivas sobre o mundo do Morcegão, podendo até ser considerados como Multiverso-Batman.
Na série foi apresentada uma versão do Batman, um pouco mais contida, se bem que, em certos momentos, muito sombria.
Sombria porquê?
Para quem nunca viu, a série conta a história de Jim Gordon, um ex-militar, que se torna um detective novato na cidade de Gotham. E, logo na sua primeira noite de trabalho é designado para um caso que envolvia a morte de duas das maiores personalidades da cidade, Thomas e Martha Wayne, que acabavam de deixar um rapazinho orfão, Bruce Wayne.
A série mostrou ao longo das temporadas o desenvolvimento daquele que viria a ser o Dark Knight, e é pelo facto de o personagem ter sido desenvolvido por um rapaz de 14 anos, que foi crescendo, que muitas das cenas são consideradas sombrias.
Por exemplo, aos seus 16-17 anos, Bruce teve o seu envolvimento com o sobrenatural, foi obrigado (psicologicamente) a cometer asssassinat* e muito mais.
Voltando ao assunto…
A série trouxe-nos durante as temporadas vários vilões que contracenaram com Bruce, são os casos de Pinguim, Theo Galavan/Asrael, Ivy Pepper/Hera Venenosa, Jerome e Jeremiah Valeska/ Coringas, e muito mais.
Só que durante a série nós vemos também que ao enfrentar estes, Bruce teve sempre a chance de “cortar o problema pela raiz”, ou seja, eliminar os personagens.
No entanto isto não acontece, e acredito que pode servir de base para outras versões do personagem no DC-verse, por causa do código de honra de Bruce Wayne.
Na série Bruce é treinado principalmente por Alfred, seu mordomo, e este o ensina que o pior que ele pode fazer é “mat*r alguém“, pois quando fizesse isso a sua personalidade mudaria para sempre, e não haveria volta.
Ao longo da série Alfred repete isso para Bruce inúmeras vezes, criando nele uma consciência que respeita sobretudo a vida, seja ela de quem for, boa ou má pessoa, portanto para Bruce a morte é sempre o último recurso.
Acredito que estejam a se perguntar, mas como é que o Batman não mata os seus inimigos se tu mesmo disseste que ele já cometeu homicídio?
A resposta é simples, Gotham nunca abordou Bruce na perspectiva de este ser o Batman, várias vezes é denominado de Dark Night, mas isso não conta visto que as acções que a sociedade dos *Corvos* queria que o Dark Night praticasse, não se efectivaram.
Aliás, o Dark Night seria supostamente um vilão, o que não chegou a acontecer, visto que a natureza de Bruce é de bondade.
Comentário: Isso só acontece mesmo na TV, porque se matam a minha mãe, o meu pai, tentam me matar, e ainda ao meu mordomo, que é como um segundo pai para mim, eu parto para cima de todo o mundo sem pensar duas vezes.
Qual é DC não é um pouco de complexo de heroísmo exagerado!!!
Já quanto a presença do Batman, este só surgiu no final da última temporada da série quando Bruce retorna à Gotham, sendo que este tem pouco peso na série, mas são as lições de Alfred e Jim, assim como a necessidade que Gotham tem de se “curar” que eventualmente criaram essa identidade.
Dizer, no entanto que o Batman de Gotham nunca matou, é correcto, uma vez que não vimos o personagem a actuar sobre essa identidade. Mas, para quem não sabe:
Batman não é o Bruce, Batman é todo aquele que assumir a identidade e o traje para proteger Gotham seguindo os princípios de Bruce Wayne.
Então Cinetowner gostou do artigo? Eu sei que alguns de vocês querem que saia mais Marvel também e acreditem que está por vir.
Este artigo é a parte 1 de 2 que quero publicar sobre Gotham e brevemente falarei sobre a Série na sua essência e trarei mais conteúdos também sobre a Marvel.
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